sábado, 24 de janeiro de 2009

Eu perdi a minha identidade...

Mas não estou falando da cédula não.

Não me venha com uma de 'procure um analista' não.
Não me reconheço mais... "Meus" gostos não sei mais quais são. Crise de adolescência tardia???
Já falei: não venha com essa de psicólogo.
Que tipo de música gosto?
Que tipo de filme gosto?
O que quero fazer hoje a noite?

Não sei para as 3!

Nada me agrada. Quase nada. É melhor!

Se alguem achar, por favor me procure que recompenso.

E não venha, se for medido a analista!

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

uma pessoa pode ser julgada pelo que ela veste?

Muitas vezes chegaram até mim, direta ou indiretamente, perguntando quanto eu ganhava, ou jogando na cara mesmo o quanto mal vestido eu estava.
Sempre argumentei que o descuido era opção, ou simples acomodação, por nunca ter tido motivos que me levassem à uma preocupação exagerada com vestuário. Ou ainda por falta (ou pena) de gastar dinheiro. (rsrs)

Afinal, mais uma vez me indagaram sobre o tema, e fiquei encabulado. Será que me julgam pelo que visto? Que as pessoas criam imagens a partir do que vêem, isso eu sei; mas será que isso influencia tanto?

Tenho observado que algumas pessoas que conheço vivem em função disso. E não são apenas mulheres, ou adolescentes. E isso se evidencia na preocupação de mostrar uma boa imagem nos sites de relacionamento, mensagens instantâneas, etc. Cá comigo, porque ninguem dá mais tanta importancia à valores morais? Acho que foi por isso, Renan Marques, que você sempre ficou meio que... de escanteio: afinal, sempre fui muito quieto, calado, tímido. Nunca tive essas preocupações com imagem. Acho que eu estou no tempo errado. Pelo menos assim é que eu me sinto.

E nessas divagações, que parecem sem sentido, tenho uma vontade que parece nata de... não mudar; de relutar e perseverar. Porque o meu valor não está no que visto, nem no que pareço. Mas no que realmente sou. Isso me intriga.

Devemos dar valor ao que realmente é importante.